Lucaks
CAMPUS GUARULHOS
Resenha: Lukacs – Historia e consciência de classes – cap. 2
SÃO PAULO, 22 DE JUNHO DE 2011.
No texto lido discute-se um ponto crucial na narrativa teórica de Marx e Engels, uma vez que suas idéias colapsam em uma divergência latente e até então sem resposta, sobre a divisao de classes.
Caso ela ocorra por meio das funções exercidas por cada um no processo de produção, como se daria a conjunção da consciência de classe?
E como podemos entender a luta de classes nesse sentido? Isso inclui também um questionamento do ponto de vista do operariado e também sobre a generalidade da luta de classes. E por ultimo, mas não menos importante,devemos analisar se a consciência de classes forma uma unidade ou se existem variações em sua luta.
Partindo do principio de Engels em que “nada ocorre sem intenção consciente, sem fim desejado”, podemos ter em mente que muitas vezes as vontades individuais quando juntas em grande quantidade e operando conjuntamente produzem um resultado inesperado e na maioria das vezes, segundo a teoria de Engels, diferente do que foi pensado inicialmente.
Grande parte do Marxismo é baseada em reconhecer essas forças criadas a partir das vontades independentes onde são relacionadas às consciências criadas pelos mesmos, ou seja, Marx buscava entendimento sobre os movimentos criados por certo tipo de sociedade independente dos motivos históricos ou em qual posição do processo produtivo tal indivíduos estavam.
Marx criou uma filosofia critica que de muitos modos se tornou uma crítica histórica, pois em sua teoria da teoria defende que essas consciências são formadas independentemente dos acontecimentos, ou seja, elas acontecem sempre mas sem um padrão, ou total relação com os acontecimentos, e apenas há a mudança dos agentes ativos em cada época.
Se, baseado no pensamento burguês que defende a imutabilidade das coisas e seus relacionados assim dominando todo o processo histórico pela