Sociedade do Conhecimento
Durante o processo econômico mundial, tivemos a evolução de uma economia essencialmente agrícola para a industrial. Atualmente, podemos dizer que, além da industrial, temos a “economia do conhecimento”, pois a sociedade que tem acesso à informação pode tanto dominar setores como desenvolvê-los (Andriani & Zomer, 2002). Define-se, então, que a sociedade do conhecimento tem como ponto central o “saber”.
No caso da tecnologia, tivemos como principal acontecimento a Internet, que elimina barreiras geográficas e temporal, tornando o mundo globalizado.
Apesar dessas facilidades, podemos dizer que na Internet ainda impera o caos informacional, pois, conforme Carvalho & Kaniski (2000, p. 37), “é ilusório defender que a aplicação das tecnologias da informação elimina a necessidade da organização do conhecimento”. Para que exista essa organização, deve-se estabelecer parcerias entre instituições para que haja acesso à informação útil de maneira rápida, eficaz e eficiente.
Característica da sociedade do conhecimento
A nova economia, ou economia baseada em conhecimento, não se refere somente às indústrias de software, computação ou biotecnologia, ou a tecnologias da informação e a internet. Trata-se também de novas fontes de vantagens competitivas como a capacidade de inovar e criar novos produtos e explorar novos mercados.
A economia baseada em conhecimento desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores industriais tradicionais – intensivos em mão-de-obra, matéria-prima e capital – para setores cujos produtos, processos e serviços são intensivos em tecnologia e conhecimento.
Mesmo na agricultura e na indústria de bens de consumo e de capital a competição é cada vez mais baseada na capacidade de transformar informação em conhecimento e conhecimento em decisões e ações de negócio. O valor dos produtos depende cada vez mais do percentual de inovação, tecnologia e inteligência a eles incorporados. Tais mudanças têm um profundo impacto na