trabalho fenomenologia hermeneutica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Centro de Ciências Humanas e Naturais
Curso de Filosofia

Fenomenologia e Hermenêutica

Roberta Debossan

Vitória-ES
2014/1
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objeto análise de fragmento extraído da obra Ser e Tempo, de Martin Heidegger, cuja importância remonta não apenas a propedêutica academia, mas se dá na proposta de análise sobre conceitos filosóficos indispensáveis à tradição, contribuindo assim de maneira modesta ao esclarecimento e reflexão deste.
Ultrapassada as questões introdutórias, passa-se à análise propriamente dita a respeito do pensamento do filósofo.
ANÁLISE DO FRAGMENTO
Em seu livro Ser e Tempo, Heidegger resgata o questionamento do ser que a muito havia se perdido no filosofar ocidental e, consequentemente, recoloca de volta a questão primordial do pensamento deste, segundo a dinâmica da temporalidade.
O autor enfatiza que a história da filosofia ocidental (metafísica) não tratou a questão do ser com a devida atenção, ou seja, não se ocupou em fazer as perguntas adequadas em torno de seus questionamentos mais relevantes, de modo que a ausência de uma resposta adequada à indagação sobre o sentido do ser na história da filosofia ocidental se deve ao fato de que a abordagem e o tratamento da questão ontológica se fizeram por caminhos que só poderiam conduzir ao desvirtuamento da própria questão. Segundo o pensador alemão, ontologia e fenomenologia caracterizam a filosofia tendo como ponto de partida uma analítica existencial, a hermenêutica da presença ou ser-aí. Desse modo a filosofia só seria possível como fenomenologia hermenêutica.
A tentativa de apreensão do sentido do ser não se dá objetivamente, como sempre se pretendeu a tradição. Dito isso, não é possível esclarecer a questão do ser sem que seu verdadeiro sentido fique encoberto, tomando como base de formulação da questão, a forma de apreensão do ente