Heidgger

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Embora não se tratate de um filosofo eminentemente jurídico ou um jus filosofo, há uma forte tendência de apropriação da filosofa heideggeriana para o plano da normatividade. Martin Heidegger é representante do movimento existencialista que procura reconstruir metafísica em novas bases, mediante a aplicação do método fenomenológico do estudo . A fenomenologia Heideggeriana consiste num é um método de conhecimento para compreender, interpretar e descrever os fenômenos da forma como se mostram em si mesmos. Podemos nos arriscar a dizer que a hermenêutica fenomenológica não se debruça tão somente sobre a compreensão dos efeitos objetivos do fenômeno mas sua raiz, essência. Fugindo de conceitos da tradição filosófica clássica a fenomenologia busca a identificação de fatores diversos que compõe, originam e precedem o fenômeno. Nos permitindo um breve parêntese, a fenomenologia de heidgger traz em si elementos, aprimoramento de conceitos aristotélicos ou mesmo platônico no que se refere à teoria das causas ou mesmo a investigação da “coisa em si”.
Em termos acadêmicos, embora nos seja impossível formular uma definição, podemos compreender a filosofia do direito como ramificação do saber filosófico que se debruça sobre ou estudo do fenômeno jurídico. Gustav Radrabruch, sua obra Introduçao a Filosofia do Direito Leciona que “a ciência jurídica, em sentido estrito, dogmática jurídica, ou conhecimento sistemático do direito tem por objeto a manifestação objetiva do direito” (pág 12)
Já Bittar e Almeida colocam que “A Filosofia do Direito é um saber crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela Ciência do Direito e pela própria práxis do Direito. Mais que isso, é sua tarefa buscar os fundamentos do Direito, seja para cientificar-se de sua natureza, seja para criticar o assento sobre o qual se fundam as estruturas do raciocínio jurídico, provocando, por vezes, fissuras no edifício jurídico que por sobre as mesmas se ergue” (BITTAR, Eduardo C. B. e

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