teorias
A psicoterapia existencial surgiu no momento histórico em que havia certa insatisfação com relação aos resultados do trabalho proposto por FREUD, para ele todos os conflitos eram ligados à sexualidade.
Embora a psicanalise tenha sido em muitos sentidos revolucionária com relação á tradição psiquiátrica, pouco tempo após seu surgimento os próprios psicanalistas já lhe havia feito um serie de revisões.
O existencialismo defere dessas correntes, primeiro porque não é criação de nenhum estudioso especifico tendo se desenvolvido, espontaneamente, em diversas partes da Europa e em segundo, a psicoterapia existencial não se propõem a fazer acréscimo ou revisão da psicanalise, mas se apresenta como outra maneira de compreender clinicamente o ser humano. Consistindo na busca da compreensão mais ampla a partir da queixa trazida pelo o paciente.
Juntos buscam essa compreensão para que as dificuldades possam ser superadas a partir novas escolhas, a pessoa que procura a psicoterapia tem a expectativa de encontrar uma solução para seu sofrimento.
Entretanto, busca métodos de relação interpessoal e de analise psicológica com objetivo de facilitar o autoconhecimento e autonomia para que possa assumir a sua existência. O principio fundamental não é o homem, mas sim o “ser”, busca determinar o sentido do ser do ente em geral.
O Daisen é capaz de se questionar sobre o sentido de ser, buscando desvelar o sentido das coisas.
Pensando na perspectiva fenomenológica existencial exige um questionamento sobre a compreensão do que é o “ser”. A condição fundamental é que o Daisen é o único ente que sabe se sua finitude, que sua vida termina e que é mortal, onde tem que conviver com o “seu-ser-para-morte”.
Heidgger (1989,pp.168-169) nos dá o exemplo do mundo do artesão, no qual o mesmo horizonte de referência que revela as coisas como “matéria prima”, “instrumento” ou “obra”, faz vir ao encontro o outro como “produtor”, “fornecedor” ou “usuário”.
“Os outros que assim