Hannah Arentd
Hannah Arentd foi uma teórica política, que defendeu os direitos individuais e a família, contra as “sociedades de massas” e os crimes contra a pessoa. Para ela, compreender significa enfrentar sem preconceito a realidade, e resistir a ela, sem procurar explicações em antecedentes históricos.
Judia, foi forçada ao exílio para o campo de concentração de Gurs, na França, no qual conseguiu fugir, juntamente com seu marido, Heinrich, portando documentos falsos, e se refugiou nos Estados Unidos. Embora de família judia, Hannah sempre professou sua fé em Deus de forma livre e não convencional. Quando era estudante na universidade alemã de Marburgo , se envolveu com seu professor nazista Heidgger , que antes da 2ª Guerra Mundial, publicou uma edição “Ser e tempo”. Quando a 2ª Guerra Mundial chega ao fim, Heidgger publica outra edição de “Ser e tempo”. Essa segunda edição foi vista como um dever moral de desculpas por ter apoiado o nazismo.
Combateu de maneira extrema os regimes totalitários e condenou-os em seus livros “Eichmann em Jerusalém”, no qual estuda a personalidade medíocre de Adolf Eichmann, formulando o conceito da banalidade do mal, e “As ordens do totalitarismo”.
Adolf Eichmann foi um político da Alemanha Nazista e oficial da SS. Foi responsabilizado pela logística de extermínio de milhões de pessoas no final da Segunda Guerra Mundial, organizando a identificação e o transporte de pessoas para os diferentes campos de concentração, inclusive para o campo de Gurs, sendo por isso conhecido como o executor-chefe do Terceiro Reich.
No fim da Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi capturado por tropas americanas. No entanto, conseguiu escapar de um campo de prisioneiros. Investigações revelam que a fuga de Adolf Eichmann da Alemanha para a América do Sul, foi possível graças a um passaporte falsificado da Cruz Vermelha obtido com ajuda do Vaticano.
O ex-oficial da SS seguiu a rota mais conhecida nos