Hermenêutica
O método Fenomenológico advém do grego no século VI A.C, cujas palavras META ÓDOS significam, caminhar junto com o outro para mostrar-lhe os fenômenos que abarcam as relações que o ser humano estabelece no mundo com os outros. A concepção de fenomenologia que utilizamos hoje foi criada pelo filosofo Edmund Husserl, que foi matemático e buscou a psicologia para ajudá-lo a responder o que é o numero e o que constitui? Descobriu que a psicologia não responderia as suas questões porque a psicologia era um campo vasto, novo, impactante, mas que estava com dificuldades de fundamentar a si mesma como ciência. Da psicologia, Husserl descobre um conceito central importante para a filosofia fenomenológica, que é o conceito da intencionalidade da consciência”.
Fenomenologia (do grego phainesthai, aquilo que se apresenta ou que se mostra, e logos, explicação, estudo) afirma a importância dos fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua "significação". Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema). A Fenomenologia representou uma reação à pretensão dos cientistas de eliminar a metafísica.
A fenomenologia é o estudo da consciência e dos objetos da consciência. A redução fenomenológica (ou "epoche" no jargão fenomenológico), é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo. Coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem nossas experiências de consciência.
Toda consciência é voltada para alguma coisa, mas nem sempre podemos