Socialismo na União Soviética
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi criada em 1922 pelos bolcheviques, liderados por Lênin, como uma das consequências da Revolução Russa de 1917. Existiu até 1991, quando foi dissolvida no contexto da crise do socialismo com as reformas políticas e econômicas implantadas por Mikhail Gorbachev. A sede do poder da URSS era na capital russa, Moscou. A Rússia, república mais poderosa, que comandou a URSS.
Após a 2ª Guerra Mundial, a União Soviética se tornou a segunda maior potência econômica e militar do mundo. Destacou-se também na corrida espacial e na produção de armas nucleares. Ficou atrás apenas dos Estados Unidos, principal adversário e representante do modelo capitalista. Era composta por 15 repúblicas ( Rússia, Lituânia, Letônia, Estônia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão), ocupando um território de, aproximadamente, 22 milhões de km2.
SOCIALISMO – URSS
Em Outubro de 1917 os "bolcheviques" ("representantes da maioria") do Partido Social-Democrático de Trabalhadores da Rússia chefiados por Vladimir Lenin conduziram a Rússia à Grande Revolução Socialista. O objetivo da revolução era a eliminação da injustiça social e a criação de uma sociedade que deveria evoluir para comunismo.
Juntamente com vários países vizinhos a Rússia formou, em dezembro de 1922, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Durante os 31 anos seguintes o país foi governado pela elite do partido de "bolcheviques" encabeçada por Joseph Stalin. Stalin com a elite bolchevique impôs o totalitarismo, usurpando todo o poder na URSS. O totalitarismo vitimou milhões de pessoas inocentes e dizimou-as em campos de trabalho e morte. A maioria dos dirigentes do Exército Vermelho, das Forças Armadas soviéticas, foi submetida a repressões, o que feriu gravemente o potencial defensivo do país. Apesar do terror político e da arbitrariedade, a industria estava