Social
Actualmente deparamo-nos com uma época de intensa competitividade, onde a atenção dos estados apenas se foca em interesses económicos e por conseguinte, observa-se uma desresponsabilização sobre a questão social, tal como podemos analisar no nosso dia-a-dia e pelo mundo, como é exemplo do agravamento da pobreza, a crescente exploração, a descriminação social, entre muitos outros.
Perante este panorama, a Educação Social aparece como uma nova estratégia, como uma forma de promoção comunitária, pois torna-se importante desenvolver iniciativas que fomentem o desenvolvimento humano, a participação e a transformação social. Através da articulação entre a área da educação e do trabalho social, o educador social faz uma eficaz intervenção junto da sua população-alvo, na medida em que pretende ir ao encontro das necessidades, interesses e potencialidades do grupo com que está a desempenhar o se trabalho, com uma acção sócio-pedagógica que impulsione a consciencialização dos indivíduos, motivando-os a participarem activamente para o seu próprio desenvolvimento.
O profissional trabalha com e para todos, sendo este um verdadeiro “técnico das relações e comunicações”, ajudando os indivíduos a ganharem autoconfiança e competências para poderem enfrentar de uma outra maneira os problemas com que se deparam, autonomizando-os. O educador social pretende que os indivíduos abandonem a solidão e o isolamento, criando e organizando espaços para o convívio e interacção com os outros (J.Arco, comunicação pessoal, Outubro 23, 2007).
Conforme Santos (2007), este técnico apresenta-se como um dinamizador e animador de grupo, capaz de lidar com afectos e emoções. Desta forma, através de um papel dinâmico e participativo, também se pode verificar a sua capacidade para cuidar das feridas sociais e provocar a mudança, melhorando a qualidade de vida do grupo em questão.
A profissão de educador social é bastante polivalente, visto que o