Sobre o Conceito de Historia em Walter Benjamin
O autor apresenta, a partir de uma partida de xadrez imaginária e filosófica, nosso maior jogador: o fantoche materialismo histórico que, apesar de estar jogando contra um autômato, é capaz de vencer todo o desafio apresentado a ele se se utilizar à teologia.
TESE II Ao discutir a felicidade o materialismo histórico, proposição norteadora de um clássico pensador marxista, se torna evidente, pois relaciona-a diretamente ao tempo histórico vivido pelo ser, caracterizando-a como a marca de uma época. A imagem da felicidade ligada à salvação introduz-nos uma evidente característica de Walter Benjamin: o messianismo.
O materialista histórico não pode ignorar o apelo que o passado faz ao trazer, de cada geração, uma pequena força messiânica que impele à redenção. Todas as gerações, sem saber, estão tocando e sendo tocadas umas pelas outras.
TESE III
Nesta tese, o crítico ferenho a historia tradicional, começa dar indícios sobre como deveria ser contada a historia. Demonstra a possibilidade de faze-la por outras formas, entre as quais a que não diferencia entre fatos pequenos ou grandes.
TESE IV
Insere na discussão o que, para ele, é o ponto central da teoria marxista e o meio da emancipação humana: a luta de classes.
Mostra na luta de classes, luta pelas coisas brutas, o passo inicial antes das reinadas coisas espirituais alem de questionar os despojos destas lutas que não podem ser atribuídos as classes dominadoras, como a historia tradicional costuma fazer. Segundo ele o refinamento e a espiritualidade questionarão sempre a vitória dos vencedores.
TESE V O passado é retomado, pois é sobre ele que esta calcada à discussão do como refleti-lo, não só no sentido de a imagem a ser criada como no sentido de uma reflexão filosófica acerca do que traz consigo, da possibilidade de vislumbrarmos a verdade através de um outro contar o passado.
TESE VI Mais características importantes de Benjamin são evidenciadas: a reminiscência, a memória e o