Sobre pedagogia
A Escola do Comportamento Humano
(Os Behavioristas)
5.1 Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a: a) indicar os principais autores behavioristas; e b) indicar as diferenças entre as Teorias X e Y.
5.2 Os behavioristas
A Escola de Relações Humanas tornou-se a primeira crítica ao pensamento clássico da
Administração. A segunda crítica seria formulada algum tempo depois: “A oposição à Escola Clássica sustentada pela de Relações Humanas evoluiu para um segundo estágio, a que podemos chamar de behaviorismo que, embora partilhasse da maioria das idéias de Relações Humanas, não aceitava sua concepção ingênua de que a satisfação do trabalhador gerava só por si a eficiência”(Motta, 1995:35). Pode-se perceber, desta forma que a Escola Behaviorista ou Escola Comportamental intensificava a crítica às Escolas Clássicas mas também não estava lá muito afinada com a Escola de Relações Humanas - a primeira a criticar as clássicas. Na verdade os behavioristas estavam contra todos os postulados anteriores. A Escola do Comportamento Humano foi formulada por psicólogos industriais. Peter Drucker, em Management afirmou que Cyril Burt, inglês, poderia ser chamado o pai da Psicologia Industrial graças ao seu estudo, durante a primeira Guerra Mundial, das aptidões, isto é, das relações entre as exigências de um determinado trabalho e a habilidade física, a coordenação motora e as reações individuais dos trabalhadores. O foco dos estudos estava na busca da fórmula para fazer com que as pessoas dentro da empresa tivessem uma ação uniforme sob a coordenação da direção. A tendência é dirigida, desta forma, para o estudo do indivíduo dentro da organização. É necessário levar em conta não apenas os aspectos racionais, mas também os aspectos emocionais do comportamento do indivíduo dentro da organização. Os psicólogos, no dizer de Clutterbuck & Crainer (1993:109) lograram um breve