sobre Fernando Pessoa
DISCIPLINA: LITERATURA PORTUGUESA II
Profª. Drª. Jane Rodrigues dos Santos
Alunos: Nathália Alho e Sander Brandt
1 –
a) (AUTO)BIOGRAFIA Sobre a autobiografia de Fernando Pessoa, a partir da sua carta à Adolfo Casais Monteiro, podemos dizer que ele era uma pessoa aberta a críticas a favor ou contra, não se considerava dono da verdade como pode ser atestado no trecho destacado:
“...sou um dos poucos poetas portugueses que não decretou a sua própria infalibilidade, nem toma qualquer crítica que se lhe faça, como um acto de lesa-divindade. Além disso, quaisquer que sejam os meus defeitos mentais, é nula em mim a tendência para a mania da perseguição...”
Além disso era alguém que aceitava pensamentos adversos aos seus e lhes dava créditos, como vimos quando ele fala:
“...conheço já o suficientemente a sua independência mental, que, se me é permitido dizê-lo, muito aprovo e louvo...”
...não se preocupe, pois, qualquer ocasião, com o que tenha de dizer a meu respeito...”
“...Concordo absolutamente consigo em que não foi feliz a estreia, que de mim mesmo fiz com o livro de natureza da mensagem...”
Não julgava-se grande mestre ou poeta, mas acreditava na mão do destino ou de uma vontade superior:
“...O livro estava pronto em setembro, e eu julgava, até, que não poderia concorrer ao prêmio...”
“...O livro estava exatamente nas condições (nacionalismo) de concorrer. Concorri...”
“...Coincidiu, sem que eu planeasse ou o premeditasse (sou incapaz de premeditação prática), com um dos momentos críticos (no sentido original da palavra) da remodelação do subconsciente nacional. O que fiz por acaso e se completou por conversa, fora exatamente talhada, com esquadria e o compasso, pelo Grande Arquiteto...”
Seu talento com língua estrangeira (Inglês), que lhe permite exercer com primazia a atividade de tradutor, é evidenciado na passagem:
“...Se assim fizer, traduzo imediatamente este escrito para Inglês, eu vou