Sobre as causas dos rendimentos acadêmicos insatisfatórios
INTRODUÇÃO
Sou aluno calouro na UFOP e, apesar da idade já um pouco avançada, estou feliz e satisfeito por ter adentrado numa Universidade pela primeira vez, e usufruir da oportunidade do conhecimento “in loco” do mundo que eu somente conhecia por meio do contato com os egressos daqui e de outras universidades. Conheço principalmente os professores do Ensino Fundamental da rede Municipal de Belo Horizonte, médicos, engenheiros, arquitetos e técnicos químicos, amigos meus, que estão procurando a graduação devido às brutais diferenças salariais entre os profissionais de nível técnico e os graduados em cursos de nível superior.
As causas dos rendimentos acadêmicos insatisfatórios são muitas e este baixo rendimento citado afeta não apenas os que sentem dificuldade em avançar na graduação acadêmica escolhida mas também aqueles que se graduam e passam, a partir daquela data, a exercer a profissão e aplicar os conhecimentos – bem ou mal – adquiridos junto à sociedade, seja no serviço público ou no “mercado” via empregos na iniciativa privada ou que se estabeleçam como profissional liberal ou empresário.
As consequências dos rendimentos acadêmicos insatisfatórios refletem em toda a sociedade, influenciam sobremaneira e, de certa forma, terminam por moldar o futuro e os destinos das nações e da humanidade. Escrevo procurando proporcionar subsídios a uma reflexão que julgo de suma importância.
A ACADEMIA
Entidade cujo nome vem do grego, devido à transmissão do conhecimento e da ética a serem seguidos na procura do modo de bem viver em comunidade e entre cidades-estado, ministradas por Platão, que fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus. Esta entidade Academia denomina-se o locus do conhecimento devido ao fato de conglomerar num mesmo local os seres humanos que mais avançaram na busca e na continuidade da construção do conhecimento. Isso confere às Academias