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História[editar | editar código-fonte]
Social-democracia e Social Democracia Portuguesa em comparação[editar | editar código-fonte]
A social-democracia é uma ideologia que surgiu em fins do século XIX e início do século XX por partidários do marxismo que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista poderia ocorrer sem revoluções, mas por meio de uma evolução democrática. A ideologia social-democrata prega uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário.
A corrente social-democrata foi a principal ideologia do partido à época da sua criação, embora com certas particularidades que diferenciavam o PSD dos restantes partidos da social-democracia tradicional europeia. Neste momento, é notório um pendor ideológico de centro-direita. O partido não tomou a designação "social democrata" desde a fundação porque alguns dias antes do seu anúncio público surgiu um outro partido de Direita cristã conservadora com a designação de Partido Cristão Social Democrata (que, no entanto, desapareceu pouco depois). Curiosamente, Adelino da Palma Carlos, o velho aliado político de Sá Carneiro, fundou um outro partido chamado Partido Social Democrata Português. Criado em 15 de Julho de 1974. Invocava o humanismo racionalista de António Sérgio, Mário Azevedo Gomes e Jaime Cortesão, preconizando a realização do socialismo pela via democrática não marxista. Adelino da Palma Carlos é um dos dirigentes, mas abandona o grupo em 7 de Agosto seguinte Outros nomes são Armando Adão e Silva (aderirá ao PS, entra na dissidência dos Reformadores e será, depois, Grão Mestre do grande Oriente Lusitano), Ângelo Almeida Ribeiro (será bastonário da Ordem dos Advogados e Provedor da Justiça), Norberto Lopes (decano dos jornalistas portugueses e antigo director de A Capital), António Waldemar e Paradela de Abreu, quase todos intimamente ligados a actividades maçónicas. Desaparece depois do 28 de Setembro de 1974. Por essas razões, só