Sob o signo da multiplicidade
O texto traz a discussão sobre o psicólogo e sua atuação em diversas áreas, sejam elas antigas ou convencionais entendendo sobre a problematização da ideia de uma identidade profissional.
Eu compartilho da preocupação que o Figueiredo expõe em seu texto sobre a identidade profissional e categoria profissional já que ele também nos faz lembrar quando escreve que “Em cada uma dessas áreas novas ou velhas, os psicólogos entram em contato com novas populações e com novas demandas, estabelecem relações com diferentes profissionais, adquirem diferentes conhecimentos específicos, aprendem e criam diferentes linguagem, elaboram diferentes estilos de atuação”. Rapidamente faz-se contestar sobre o único ser psicólogo X uma diversidade de teorias e práticas e volto a me questionar sobre a identidade do psicólogo e se cabe uma categorização de sua área de atuação a partir dessa linha de pensamento e que hoje é a extrema verdade e realidade. Diante disso na minha compreensão cabe a sugestão do autor para pensar no psicólogo como um profissional do encontro, que deixemos um pouco de lado essa questão de teorias e onde elas vão caber e lembremos que psicólogos tem em sua atividade cotidiana o encontro com o outro, essa disponibilidade, esse lado humanista.
Outro ponto que me chamou a atenção e que hoje consigo enxergar por se tornar cada vez mais palpável, é quando leio sobre conhecimento tácito, metabolização de experiências e informações teóricas e adesão explícita, Figueiredo diz que a experiência com o tempo vai pesando na definição da prática e da crença dos psicólogos que ajuda a entender o porquê de se ter muito mais variedade do que adesões teóricas explicitadas.
Compreendo a partir deste texto a importância em nossa vocação, manter-se íntegros na convivência com o