Breve análise de Stories from Hans Christian Andersen pelas três matrizes da linguagem-pensamento
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Breve análise de Stories from Hans Christian Andersen pelas três matrizes da linguagem-pensamento Vivemos em um mundo de múltiplas linguagens e signos. Essas linguagens estão em permanente crescimento e mutação e por isso, seria um erro dividi-las em campos estanques. A autora comenta que, quanto mais o tempo passa, mais ela acredita de que as linguagens estão separadas com nitidez apenas nos currículos escolares. Na vida a mistura é o espírito dos signos.
Santaella (2001) acredita que existem raízes lógicas que determinam a constituição de todo e qualquer sistema de signos. Não há como negar a multiplicidade das linguagens – que tende a crescer cada vez mais – mas por baixo dessa enorme pluralidade há apenas três matrizes lógicas de onde se originam todas as formas possíveis de linguagem.
Desde a revolução industrial e, mais recentemente, a revolução eletrônica e informática, as linguagens aumentaram consideravelmente seu poder multiplicador e efeito ploriferativo. Estamos instalados agora em plena efervescência de uma era pós-fotográfica, de geração sintética das imagens e de uma realidade virtual.
Além de crescerem na medida exata em que cada novo veículo ou meio é inventado, as linguagens também crescem através do casamento entre meios, da hibridização de meios.
É tempo de buscarmos um tratamento mais integrador que nos ajude a compreender como se formam os signos e como as linguagens e os meios se combinam e se misturam. A autora aponta para o fato de que, por trás dessa multiplicidade manifesta, há três matrizes lógicas a partir das quais, por processos de combinação e mistura, originam-se todas as formas possíveis de linguagem. São elas: verbal, visual e virtual. Todas as linguagens estão fundadas sob estas três matrizes ou mais frequentemente nas combinações entre as modalidades em que cada uma dessas matrizes se subdivide.
Santaella (2000) lembra que Peirce (1839-1914) chegou a conclusão que tudo o que aparece à consciência o faz na