Smith - os dois tipos de valor
Smith observou dois tipos de valor: Valor de uso: expressa a utilidade de um objeto específico. Valor de troca ou preço relativo: o poder que a posse de um bem fornece para a compra de outros bens – seu preço natural. Smith direcionou sua atenção para esse valor.
“Paradoxo da água e diamante”
Diamante: muito valor de troca e pouco valor de uso.
Água: muito valor de uso e pouco valor de troca.
Smith não solucionou o problema do valor. Os economistas posteriores é que perceberam a diferença entre uma utilidade total do bem e sua utilidade marginal.
Pergunta de economistas posteriores: As pérolas têm valor porque as pessoas mergulham para achá-las ou as pessoas mergulham para achá-las porque elas têm valor?
Reposta de Smith: as pérolas (bens) têm valor porque as pessoas precisam mergulhar para consegui-las, ou seja, o custo da produção determina um valor de troca do bem ou o preço relativo.
Teoria do valor do trabalho na sociedade primária (pré-capitalista)
Pré-capitalista: anterior à acumulação de capital e à apropriação de terras. Quer dizer que capital e terra ainda não eram recursos.
Trabalho era o único recurso.
O valor relativo de um bem seria determinado pela quantidade de trabalho necessária para produzi-lo.
Se em uma nação de caçadores, por exemplo, custa normalmente duas vezes o trabalho para abater um castor do que para abater um veado, um castor deveria, naturalmente, ser trocado por dois veados.
Qual é o valor de troca de um castor? Resposta: dois veados ou duas horas de trabalho. Ou seja, uma pessoa poderia trocar o castor por dois veados (porque cada veado exige apenas uma hora de trabalho para o abate) ou poderia usar o castor para ter o domínio de duas horas de trabalho.
Dito de outra maneira: O valor de qualquer mercadoria para uma pessoa que a possui, se ela desejar trocá-la por outras mercadorias, "é igual quantidade de trabalho que ela exige de si para comprar ou