Skinner
Burrhus Frederic Skinner, reconhecido como um cientista do comportamento humano, nascido em 1904 em Susquehanna, na Pensilvânia. Seus pensamentos influenciaram a psicologia abrangendo em sua prática. Skinner formou-se em Letras – Inglês na Universidade de Nova York antes de redirecionar a carreira para a psicologia, que cursou em Harvard – onde tomou contato com o behaviorismo. Suas experiências na infância o influenciaram em seu sistema de psicologia onde refletiu, mais tarde, que o comportamento humano pode ser modificado e controlado pelas forças externas do meio ambiente. Portanto, o behaviorismo de Skinner estuda as respostas do indivíduo. Ele se preocupava em descrever e não em explicar o comportamento. Seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável.
O fundador do behaviorismo como escola, porém, foi o psicólogo norte-americano John B. Watson (1878-1958), que formulou as estritas exigências metodológicas que deveriam nortear seus seguidores. Watson foi o principal inspirador de Skinner, por sua vez o maior divulgador do behaviorismo, prevendo a utilização de seus princípios na psicoterapia, na educação e até na formulação de políticas públicas. O behaviorismo clássico abraçou a idéia de que todo comportamento humano é infalivelmente controlável por meio do padrão de estímulo-resposta.
O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo cotidiano. O condicionamento operante é um mecanismo que recompensa uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. Isso acontece no caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca receberá a