Sistematização Pedagogia do Oprimido Cap 1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico - Faculdade de Enfermagem
Departamento de Fundamentos de Enfermagem
Subárea I A- Educação em Enfermagem
Acadêmica: Rayane Alves Beserra
Referência: FREIRE, P. Justificativa da “Pedagogia do Oprimido”. In: Paulo Freire. (Ed) Pedagogia do Oprimido, 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 1. p. 16 – 32.
Neste capitulo como o próprio Paulo Freire diz, ele procura justificar o porquê do tema, baseando – se na desumanização da humanidade, onde se faz presente o opressor aquele que detém o poder e oprimido aquele que não possui esse poder e segue aceitando o fato sem questionar.
A consciência do individuo oprimido está ligada a um mundo preparado pelo opressor, onde o oprimido questiona a sua identificação e vontade de ser o opressor e o querer lutar por sua liberdade, ou seja, se o oprimido não tiver clara sua ideia de liberdade acaba tendo um direcionamento a ser o opressor, isto ocorre pelo fato dele achar que para ser homem é preciso ser o opressor. O autor aponta como exemplo desse impasse os camponeses, onde são raras às vezes em que ao serem promovidos não se tornam os mais duros opressores, até pior que seu patrão.
A libertação do oprimido deve partir dele próprio, da conscientização de que ele é cidadão e de que todo homem é livre e deve ser manter assim. Deve se compreender as causas da opressão e enfrentar o medo da liberdade mesmo que para isso tenha que sofrer as “dores de um parto”.
Pode se dizer que somente quando o oprimido descobre o seu opressor ele se compromete por sua libertação, ele passa a acreditar em si próprio, entendendo que podem se refazedores de sua história.