portugues estruturado

Sistematização do texto: "Pedagogia do Oprimido", Paulo Freire, cap. 1 Segundo Paulo Freire no texto, um dos aspectos surpreendentes observados nos cursos de capacitação, é o analisar do papel da conscientização, quer na aplicação mesma de uma educação realmente libertadora, que é o "medo da liberdade". Não são raras as vezes que estudantes manifestação o seu "medo da liberdade" e fazem referencia ao que chamam de "perigo da conscientização". Em determinada oportunidade ao se discutir a conscientização de uma situação existencial concreta, de justiça, não poderia conduzir os homes dela conscientizados a um "fanatismo destrutivo" ou a uma "sensação de desmoronamento total do mundo em que estavam esses homens".
Na verdade, porém, não é a conscientização que pode levar o povo a "fanatismos destrutivos". Ao contrário, ela lhe possibilita a inserção no processo histórico, como sujeito, evita o fanatismo e o inscreve na busca por sua informação. "Se a tomada de consciência abre o caminho à expressão das insatisfações sociais, se deve a que estas são componentes reais de uma situação de opressão". Contudo, é raro o que manifesta explicitamente este receio à liberdade. Sua tendência é escondê-lo num jogo manhoso, às vezes inconsciente. Tal jogo pode ser dado por palavras que aparecem ou pretendem aparecer como o que defende a liberdade e não como o que a temem. Nosso objetivo é permanecer com tais observações a fim de retificar ou ratificar em estudos posteriores, pontos afirmados neste texto. Texto este, que ira provocar em alguns de seus leitores reações sectárias. A sectarização é sempre castradora devido ao fanatismo que a nutri. Já a radicalização é sempre criadora pela criticidade que a alimenta. Enquanto a sectarização é mítica e dessa forma alienante, a radicalização é critica, por isto libertadora. Libertadora por que implicando o enraizamento oi homens fazem na opção que fizeram os engaja cada vez mais no esforço de transformação na realidade