SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Estudou-se que no século XVII a colônia portuguesa da América era identificada como o ‘inferno’, onde a colonização dos brancos e os escravos africanos tinham poucas chances de sobrevivência. Nessa época houve um surto epidêmico de varíola então chamada de mal das bexigas os médicos e curandeiros pouco podiam fazer.
A Proclamação da Republica em 1889 foi embalada por uma idéia modernizar o Brasil a todo custo, pouco a pouco, entretanto, começou a ganhar forma no Brasil um novo campo do conhecimento, voltado para o estudo e a prevenção dar doenças e para o desenvolvimento de formas de atuação nos surtos epidêmicos. Definiu-se assim uma área científica chamada de medicina pública, medicina sanitária higiene ou simplesmente saúde pública.
Entre 1890 e 1900, o Rio de Janeiro e as principais cidades brasileiras continuaram a ser assaltadas por varíola e febre amarela e ainda por peste bubônica, febres tifóides e cólera, que mataram milhares de pessoas. Durante o período de 1889-1930, chamado de República Velha o país foi governado pelas oligarquias dos estados mais ricos, especialmente São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Em 1902, por exemplo, verificou-se um aumento nas cidades de Santos, Ribeirão Preto e Sorocaba. Os médicos afirmaram que a doença era causada pela poluição. Emilio Ribas, diretor de serviço sanitário de São Paulo, e seu auxiliar Adolfo Lutz afirmavam que a doença era causada por um micróbio, veiculado pelo mosquito Aedes aegypti quando picava as pessoas. No Rio de Janeiro, o principal centro de pesquisas foi o Instituto Soroterápico de Manguinhos, em funcionamento desde 1899 com o objetivo inicial de produzir soros e vacinas. Seu primeiro diretor foi o clinico Pedro Afonso, que foi sucedido por Oswaldo Cruz. Reunia destacados cientistas nacionais, entre eles Carlos Chagas, Artur Neiva e Rocha Lima. Em 1908, os laboratórios de Manguinhos tornaram-se o Instituto Oswaldo Cruz, que permanece até hoje como o