Introducao a Pratica Psicoterapica

Resenha do Livro: Introdução à Prática Psicoterápica de Zaro Barach Nedelman Dreoblatt

Usando as palavras de Barach, esse livro oferece uma introdução ampla às práticas envolvidas na aprendizagem de habilidades psicoterapêuticas. Ele divide o livro em cinco partes: na primeira traz questões referente ao contato inicial do estudante com esse fazer tão complexo que é a psicoterapia, na segunda, discorre sobre o primeiro contato com o cliente e a avaliação inicial; na terceira aborda o processo psicoterapêutico em si e na quinta e última parte fala sobre a adaptação a outros contextos de tratamento, como a co-terapia e crianças e famílias.
Barach inicia o livro trazendo alguns aspectos inesperados e difíceis da terapia, com o objetivo de ajudar os estudantes a compreender algumas questões relacionadas à terapia, aos terapeutas e ás pessoas que buscam esse serviço. Ele faz um apanhado de características pessoais (sensibilidade e compreensão, discernimento e perspicácia) e motivações (preocupação com o bem-estar e vontade de ajudar os outros) que levaram as pessoas a querer tornar-se terapeutas e de como essas características e motivações podem dificultar o processo terapêutico, quando não são bem trabalhadas pelo estudante. Traz ainda a diferença da relação entre amigos (onde se compartilha confidências, pede-se e dar conselhos, etc.) e a relação cliente-terapeuta (onde o foco na interação incide sobre o cliente e as preocupações deste, e não as do terapeuta). Fechando o capítulo ele discorre sobre os medos freqüentes que permeiam o imaginário dos futuros terapeutas, enfatizando que o medo de ser visto como incompetente por seu cliente, colegas de turma e supervisor, bem como a maneira que ele imagina que deve aparecer perante o cliente, são dois dos obstáculos mais comuns no seu aprendizado.
No segundo capítulo o autor salienta a importância do estudante, em manter seu supervisor bem informado a respeito do caso, pois esta é a melhor maneira de garantir a