Serviço social clínico
JOSÉ MANOEL DE SOUZA RODRIGUES
(Trabalho acadêmico apresentado à Universidade do Tocantins em Abril de 2009)
RESUMO E PALAVRAS-CHAVE
O presente artigo contextualiza as práticas terapêuticas do assistente social desde a gênese da profissão. Os autores: Norma Emiliano, Vicente de Paula Faleiros, Sigmund Freud, Nichols & Schwartz, Sonia Seixas, M.L.C. Silva e E.M. Vasconcelos - fundamentaram teoricamente o trabalho, cujo conteúdo traz as influências e contribuições das ciências comportamentais, o momento da supressão do psicossocial da graduação brasileira, o não comprometimento dos Conselhos de profissão para com as práticas terapêuticas - o que dificulta para os profissionais brasileiros que necessitam do reconhecimento e, ainda comenta a formação clínica, bem como a pertinência dessas práticas para o Serviço Social. Finalizando, mostra que a atividade clínica não se trata de invasão de campos alheios, nem de modismo.
Palavras-chave: Serviço Social - Serviço Social Clínico - Assistente Social - Práticas terapêuticas.
INTRODUÇÃO
Na conjuntura mundial do Serviço Social, o Serviço Social Clínico caracteriza-se como uma especialização. São práticas terapêuticas que o assistente social exerce desde a gênese da profissão, no final do século XIX, cujas influências vieram das diversas ciências do comportamento. A justificativa da escolha do Serviço Social Clínico para a realização deste trabalho, prendeu-se ao fato de ser uma atividade praticada sem limitações e de forma legítima em todo o mundo, mas que no Brasil, e isto foi a principal razão motivadora para o presente estudo, os assistentes sociais clínicos trabalham à margem da legitimação e necessitam do aval do Conselho Federal de Serviço Social. Destaca-se que o objetivo principal para a escrita do artigo, foi entender a pertinência das práticas terapêuticas para o Serviço Social, uma vez que os conselhos profissionais não estão comprometidos com a perspectiva