Sistema toyota de produção
Introdução
A partir da década de 70, o [Fordismo] entra em declínio por conta dos desejos dos clientes que passam a exigir qualidade e variedade nos produtos. Paralelo a isso, o Sistema Toyota de Produção (Toyotismo) começa a crescer no Japão e a partir da década de 80, ser adotado como modelo de produção em empresas de todo o mundo.
O Toyotismo se originou na fábrica da Toyota, no Japão, logo após a II Guerra Mundial. O Japão não podia utilizar a linha de produção trabalhada por FORD, por ser um páis com poucas fontes de matérias-primas, pequeno mercado consumidor e capital e mão-de-obra escassos. Por isso, passou-se a fabricar lotes (pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos) para o mercado externo, a fim de gerar divisas para a obtenção de matérias-primas e de alimentos. Esse novo movimento político, denominado como neoliberalismo, traz postulados como:
• Estado mínimo;
• Livre iniciativa;
• Todas as atividades são consideradas mercadorias;
Características
O Sistema Toyota é também denominado como “Sistema de Produção Enxuta”, pois tem como fundamento principal evitar perdas comuns ocorridas durante o processo de produção. São 7 as principais perdas:
• Superprodução:
É a perda mais danosa e mais difícil de ser eliminada. Causada pela produção excessiva e pela produção antecipada que ocasiona em estoques.
• Perda por espera:
É quando um produto fica estacionado à espera de um sinal verde para prosseguir para a próxima etapa. Pode se localizar no processo, no lote ou no operador.
• Perda por transporte:
Em média ocupa 45% do tempo total de fabricação, por isso deve ser dada atenção especial. Dá-se principalmente numa boa organização de layout que diminua movimentação de materiais. Ex.: Esteiras, braços mecânicos.
• Perda no processamento:
Etapas dispensáveis que poderiam ser eliminadas ou problemas no desempenho de etapas.
• Perda por estoque:
Estoque de matéria-prima, estoque entre