Sistema prisional e o Documentário "O prisioneiro da grade de ferro"
O documentário mostra a realidade carcerária do Brasil no Complexo Penitenciário do Carandiru antes deste ser implodido em 2002. Passaram-se mais de uma década e os problemas continuam.
É possível ver que o sistema prisional brasileiro é muito precário, as condições de vida dos apenados são desumanas, falta infraestrutura, assistência médica e odontológica, há muita violência, tortura física e psicológica, superlotação, má alimentação, higiene precária e, por consequência desses problemas, há muita proliferação de doenças.
Todos esses problemas mostram o descaso da sociedade e do Estado em relação ao cárcere.
QUESTÃO: Como solucionar o problema prisional?
Questões graves ocorrem nas prisões, que por vezes são depósitos de seres humanos, e não cumprem a função de recuperar os encarcerados, com mínimas condições de dignidade e sem respeitar os direitos que lhes são constitucionalmente garantidos.
As prisões são locais para aplicação de penas admitidas por nossa Carta Maior, sejam estas as privativas de liberdade ou não. Nosso País admite diversas hipóteses de penas nas quais o condenado, será internado no estabelecimento prisional. Entre os tipos de prisão, estão: administrativa, prisão civil (bastante contestada), prisão simples e, a prisão após a sentença transitada em julgado (pena em si).
Podem ser cumpridos os regimes: abertos, semiabertos e fechado. As prisões visam entre outras coisas a punição pelos crimes cometidos, mas também buscam a ressocialização do detento, bem como sua reintegração á sociedade com condições de se sustentar.
Com o problema da superlotação, as prisões não estão cumprindo o seu papel na reabilitação, pois o sistema prisional tem apresentado uma série de problemas que não deveriam existir. Problemas estes variados, desde a área administrativa, social até a política. Dentre esses problemas, encontra-se a questão de excesso de presos, e da impossibilidade de contenção de todos