sistema informatizado de informação
O sistema de identificação vigente prestou grande contribuição para a Polícia quando as cidades eram menores e os criminosos conhecidos, o que possibilitava o confronto das impressões colhidas nos locais de crime com as de um suspeito ou até mesmo podiam ser encontradas nos arquivos monodactilares. Hoje a situação demográfica urbana é outra, as cidades cresceram sendo necessário um processo de identificação criminal mais dinâmico e com maior eficiência, que venha a substituir o método manual de pesquisa.
Com o advento da informática foi possível adquirir uma resposta mais eficiente e satisfatória na elucidação de crimes. Sabe-se que a identificação através das impressões digitais é extremamente eficiente e com o emprego de recursos oferecidos pela informática, sua eficácia torna-se ainda maior.
Nos países mais avançados, a informatização no reconhecimento de impressões digitais é uma realidade. Esta tecnologia é chamada de AFIS (Automated Fingerprint Identification System ) Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais).
O AFIS é usado para comparar uma impressão digital com impressões previamente arquivadas no banco de dados do sistema. Esta tecnologia melhorou muito no final do século XX quando os processadores e as memórias dos computadores tornaram-se mais eficientes e acessíveis. Nos países que já possuem este sistema, vários crimes do passado estão sendo solucionados com a identificação das impressões digitais arquivadas por falta de suspeitos com os quais pudessem ser confrontadas.
História do AFIS
A idéia de automação na procura de impressões digitais em grandes bancos de dados data dos anos 60, mas somente nos anos 70 com os esforços realizados pelo F.B.I. (Federal Bureau Investigation) é que começou a aparecer algum resultado. Devido aos dispositivos de informática existentes na época e da tecnologia na exploração óptica, pode-se imaginar o esforço monumental exigido, além de muito dinheiro é