Sistema Eleitoral Argentino

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1. Sistema Eleitoral Argentino
O voto na Argentina é obrigatório, sendo assim, todos os maiores de dezoito anos são obrigados a votar.
Deve se destacar que no país, não há um calendário eleitoral unificado, ou seja, cada província possui as suas datas eleitorais, mas isso só é valido nas eleições que elegem representantes estaduais. Pode-se citar como exemplo, a província de Catamarca, que em 2011, foi a primeira a realizar uma eleição e esta ocorreu em 13 de março, a fim de eleger o governador. As eleições presidências são realizadas em dois turnos, entre os candidatos mais votados, a menos que um deles consiga obter pelo menos 45% dos votos, ou se o candidato conseguir ter pelo menos 40% dos votos e uma margem mínima de 10% com relação ao segundo colocado, portanto, não sendo assim necessária a realização de segundo turno. Já nas eleições para senadores, cada província deve eleger três senadores. Para essas eleições, cada partido deve apresentar uma lista com dois candidatos titulares e dois suplentes. E então, o partido com maior número de votos elege seus dois senadores titulares, já a terceira vaga fica com um dos titulares do segundo partido mais votado.
Por sua vez, as eleições para deputados federais, ocorrem pelo sistema proporcional de lista fechada, ou seja, cada partido apresenta uma lista com um número de candidatos equivalente ao número de deputados que serão eleitos nas eleições. As vagas, portanto, são distribuídas de maneira proporcional ao numero de votos que foram conquistados pelos países. Mas deve-se ressaltar que há uma barreira eleitoral, cuja qual, impede que partidos com menos de 3% de votos consigam eleger representantes.
É interessantes destacar que na Argentina cada província tem seu sistema eleitoral. Há províncias, por exemplo, que adotam o bicameralismo, outras que contam apenas com uma câmara de deputados como responsável pelo poder legislativo. O que se vê em comum é o princípio da proporcionalidade nos votos (salvo em

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