Períodos da Pré-história

O estudo da Pré-História permite acompanhar a evolução do trabalho e a sua importância nas transformações culturais e até mesmo biológicas da nossa espécie.
Usualmente a Pré-História é dividida em dois períodos: a Selvageria Paleolítica e a Barbárie Neolítica. Esses dois períodos diferem entre si pelas formas de utilização da pedra na fabricação de armas e ferramentas e pelas modalidades de organização econômica, social e cultural dos grupos humanos.
Como se estuda Pré-História:
Geologia: estuda as transformações da crosta terrestre;
Paleontologia: estuda os seres vivos do passado por meio de fósseis;
Arqueologia: também trabalha com fósseis, com o objetivo da reconstrução social.

Desenvolvimento dos seres vivos: o processo de evolução é impulsionado pelo principio da seleção natural, que, por sua vez, baseia-se no principio da sobrevivência dos mais aptos. Indivíduos com características mais aperfeiçoadas, com maior capacidade de adaptação ao meio ambiente, deixam maior número de descendentes, perpetuando a sua espécie.
Características do homem tornaram-se cada vez mais desenvolvidas não apenas por um processo evolutivo da natureza, mas também graças ao trabalho, à construção de instrumentos – prolongamentos das mãos humanas – e à linguagem. Em outras palavras, o homem mudou em parte a sua condição animal na medida em que se tornou produtor de cultura.
Australopithecus; Homo habilis; Pithecanthropus erctus ou Javanthropus; Sinanthropus; e Neandertal.
O êxito ou progresso de uma espécie qualquer, do ponto de vista biológico, pode ser medido pelo aumento de seu número, tendo em vista a luta pela sobrevivência. A espécie humana, graças ao trabalho coletivo e à produção de cultura, tem crescido constantemente em número.
O relativo isolamento dos grupos humanos levou à criação de diferentes culturas, assim como favoreceu o aparecimento de várias raças. Cada grupo tendeu a desenvolver um tipo de cultura de acordo com as necessidades ditadas pelo