sistema de arrefecimento do motor
A combustão nos motores alternativos produz temperaturas máximas compreendidas entre 1700 e 25000C. Parte deste calor é absorvido por componentes do motor que se não forem devidamente refrigerados podem alcançar temperatura suficientemente elevada que prejudicaria o seu funcionamento.
O sistema de arrefecimento é projetado para manter a temperatura das diversas partes do motor dentro dos limites permissíveis. O calor dissipado pelo sistema de arrefecimento varia de 20 a 30% do calor total desenvolvido pela combustão.
Basicamente o arrefecimento consiste em transmitir certa quantidade de calor resultante da combustão ao fluido refrigerante, que em geral é a água.
O arrefecimento dos motores pode ser feita das seguintes maneiras: a ar, a água e por ar e água conjuntamente.
Arrefecimento a Ar: este sistema é empregado sempre em pequenos motores (motocicletas). Atualmente, é bastante empregado em motores estacionários e em motores de auto-veículos. Neste sistema o motor tem o bloco e o cabeçote dotado de aletas (saliências) que aumentando a superfície de contato com a corrente de ar aumenta a eficiência de arrefecimento. A temperatura das paredes dos motores refrigerados a ar é em geral, maior que a do tipo refrigerado a água. São empregados ventilados especiais e deflectores para obrigar a circulação do ar em torno do motor evitando a formação dos chamados pontos quentes. A arrefecimento a ar tem a vantagem de eliminar as camisas d'água, bombas, radiadores e conexões de água.
Arrefecimento a Água: o sistema de arrefecimento utilizando apenas água, é quase que exclusivamente utilizado em motores estacionários. Neste caso o motor é provido de tubulações por onde circula água em torno do cilindro, as quais se comunicam com um reservatório de água situado na parte externa. A água que entra no motor é aquecida (retira calor) e posteriormente volta ao depósito onde novamente se resfria. A circulação da água é feita por termossifão