SISTEMA DE ARREFECIMENTO Um dos pontos mais delicados dos motores atuais é a manutenção do funcionamento a uma temperatura ideal, pelo maior tempo possível, independentemente das exigências a que esteja sendo submetido. Esse é o trabalho executado pelo sistema de arrefecimento. Antigamente, a preocupação era manter a temperatura do motor tão próximo da temperatura ambiente quanto fosse possível, pois se acreditava que a elevação da temperatura era prejudicial ao funcionamento. A esse processo dava-se o nome de sistema de refrigeração, pois sua função era simplesmente baixar a temperatura. As evoluções tecnológicas levaram o motor a funcionar melhor, mantendo uma temperatura mais elevada e constante, para que as dilatações dos diversos materiais aconteçam conforme os cálculos da engenharia. A evolução dos sistemas alterou a função básica de baixar a temperatura para: Fazer o motor aquecer-se o mais rapidamente possível, para atingir a temperatura ideal de funcionamento, manter essa temperatura e distribuí-la por todo o motor. Assim, o sistema passou a ser chamado de Sistema de arrefecimento. Nos automóveis mais antigos, providos de motores com baixa eficiência volumétrica e altos valores de tolerância e folgas internas, existia somente a preocupação de se dissipar o calor gerado pelo motor, que trabalhava em temperaturas baixas se comparado aos atuais, algo em torno de 80 a 90°C. Até a fase fria era mais demorada, onde o aquecimento total levava algo em torno de 10 minutos. Nos motores modernos, devido à alta eficiência volumétrica (que resulta em boa potência em relação à capacidade cúbica), ao gerenciamento eletrônico do motor, com pouco espaço a favorecer o aquecimento, o tempo de aquecimento rápido (3 minutos), entre outros, qualquer mudança na sua temperatura leva à alteração da quantidade de combustível injetado e o ponto de ignição. Portanto, quando o sistema de arrefecimento trabalha na