Sistema capitalista: o "Pano de Fundo" para a Estruturação das Organizações
Prof. Sikberto Renaldo Marks
Os seres humanos, por natureza, prezam a sua existência. Todos desejam viver com esperança de futuro promissor, com dignidade, em paz e segurança, garantida a justiça para trabalhar com honestidade e tendo o direito de usufruir do resultado de seus esforços. A existência do ser humano é produto de suas atividades. O trabalho que homens e mulheres realizam, portanto, é de importância vital para a existência da própria civilização.
Há uma lógica seqüencial nessas atividades. Elas originam-se no empenho intelectual, tomam forma no trabalho e completam-se pela comercialização do resultado desse trabalho. Essas são atividades essenciais para a manutenção da vida, concretização de sonhos e projetos, e para uma segurança mínima de expectativa avanços qualitativos no futuro. Pelo empenho do intelecto, ao longo dos anos, enfrentando desafios, na luta e nos confrontos, os seres humanos fizeram surgir diferentes sistemas econômicos, cada um com especificidades para abrigar os interesses de grupos políticos sobre como desenvolver tecnologia, como produzir bens e como repartir o resultado da comercialização da tecnologia e dos bens que a tecnologia é capaz de gerar. Dentre os principais sistemas, destacamos: o capitalismo, o socialismo e o cooperativismo. Nesse texto, temos por objetivo salientar algumas curiosidades interessantes relacionadas com o capitalismo.
Gênese e constituição do capitalismo
De onde surgiu a idéia do modo capitalista de geração e comercialização de bens e serviços? É interessante conhecer essa história. Vejamos de forma simplificada, iniciando nossa abordagem nos tempos idos do Império Romano. Foi, sem dúvida, de todos os tempos, o sistema de poder político mais forte. Dominou povos com mão de ferro ao longo de mais de mil anos. Estendeu-se, pela força de seu poder imperial, desde o sul da Europa ao Oriente Médio e norte da África. Mas, como os impérios anteriores,