metamorfose do capitalismo e a formação do assistente social
Luana Maria Sousa Santos
RESUMO:
O objetivo do trabalho é analisar a profissionalização do serviço social frente às metamorfoses do mundo contemporâneo. Destacando, assim o processo de trabalho do assistente social, tendo como pano de fundo os impactos da reestruturação produtiva do capital, refletindo nas suas interfaces com os novos espaços sócio ocupacionais. Evidenciando as particularidades, possibilidades e desafios da profissão.
Palavras-chave: Reestruturação do capital; processo de trabalho; serviço social.
INTRODUÇÃO:
As transformações do capitalismo são perceptíveis na estruturação e reestruturação da sociedade, ultrapassando a dimensão econômica, marcando presença na esfera política, cultural e ideológica. Com as novas roupagens do capital, a relação capital trabalho é modificada e se problematizas entre si.
É no século XX, com a grande depressão, que se condensa a grande crise estrutural do capital. Nesse período são notáveis os elevados índices de desemprego e a queda de produção nas indústrias. Nos anos de 1970 a crise do petróleo mostra a fragilidade do modelo de produção taylorista e fordista que se baseiam na produção em larga escala. O sistema econômico vigente mergulha em crise, provocado pela queda do lucro do capital e o esgotamento do padrão de acumulação de produção.
Com o declínio do modelo de desenvolvimento fordista, devido à estagnação da forma de se produzir, o sistema capitalista se vê diante da necessidade de buscar uma nova possibilidade de estruturar o capital. Assim, uma diferente maneira de gestão se destaca sendo concretizada na legitimação do regime de acumulação flexível que modifica o capitalismo e suas relações no mundo contemporâneo. Objetivando uma adequação as novas demandas para “saída” da crise evidenciada no processo de globalização, no neoliberalismo, e na reestruturação produtiva que