Sintese
Lucia Moysés
(Papirus, 2001)
O livro é uma experiência de pesquisa de uma pedagoga e estudiosa que foi realizado sobre a influencia da autoestima em alunos da sétima e oitava série. Repetentes crônicos ou com dificuldades de aprendizagem. Fora da idade correta da série: 17 e 18anos. A autora conta no livro, sua experiência ao perceber a apatia dos alunos em relação à repetência eminente, a autora deixa claro sua surpresa “o fato de ter vivido uma história de fracasso deixaria marcas profundas na personalidade daqueles jovens”. A autora pergunta: “Como formar consciências críticas com alguém que não tem se quer consciência do seu valor intrínseco como pessoa?” (introdução, p. 14).
O autoconceito se inicia na infância, quando a criança começa a formar seus conceitos a respeito das coisas, do mundo e inclusive de si mesma.
Para Vygotsky, a formação desses conceitos começa com as relações sociais e com respostas que as crianças recebem do mundo externo relativamente as suas ações. Estas respostas podem ser verbais e não verbais e, em particular, quando a criança não domina a linguagem é não verbal. Estímulos: positivos e negativos: aplausos e incentivos, zangas e repreensões. “Após certo período de tempo e com a repetição desses padrões de comportamento, aquilo que surgiu como um processo interpessoal começa a ser incorporado à própria estrutura cognitiva da criança, tornando-se pessoal. Agora é ela mesma quem se aplaude diante do desafio realmente vencido ou se acabrunha ante o fracasso”(p. 20).Vygotsky: a reação que cada criança terá é diferente – individualizada.
A autora fala também sobre o preconceito que percebe em alunas negras da escola “Observamos, nas enunciações dessas alunas explicitamente discriminadas, ao falarem de si próprias indícios de algumas vozes que circulam pela sala e, em meio a essas vozes, da voz que fala da perspectiva da discriminação”. (p. 109)
Assim nos tornamos os que os outros