Sintese Janice

CIÊNCIA NA MÍDIA E CIÊNCIA NA ESCOLA: APROXIMAÇÃO
Embora cresçam a cada dia a necessidade e o interesse dos meios de comunicação de massa em apresentar programas destinados à divulgação científica, a quantidade de pesquisa nessa área ainda é muito pequena. No que se refere à televisão e ao cinema, por exemplo, além de espaço específicos, como documentários e programas educativos, temas ligados à ciência têm permeado filmes, novelas, seriados, programas jornalísticos entre outros.
Nos meios de comunicação, assim como outros espaços não formais de educação científica, os saberes científicos são selecionados e passam por processo de reorganização, para que possam ter sentido a um grande número de pessoas de diferentes perfis que assistem aos programas televisivos, ouvem reportagem de rádios e leem jornais e revistas.
Os alunos devem ter na escola espaço para falar e escrever sobre o que estão vendo na TV e no cinema e ser incentivados a buscar outras formas de informação sobre aquele assunto. Especificamente sobre a televisão, “pela linguagem da TV, exploram-se, na escola, as outras múltiplas linguagens que constituem o homem hoje no seu grupo social e no seu cotidiano” (Rocco, 1999). Torna-se importante que o professor aprenda a trabalhar os aspectos positivos da TV e do cinema sobre os negativos, aproveitando esse recurso didático para tornar a aprendizagem cada vez mais significativa.
O professor deve buscar ferramentas para ampliar seu repertório sobre cinema, DVDs, televisão, usando até mesmo ferramentas da Internet, para propor atividades diferenciadas, mas com foco no conhecimento científico a ser abordado ou que possa ser explorado criticamente pela recepção do programa.
Podem ser usados para apresentar conceitos novos ou já estudos no sentido de motivar o aluno, despertar o interesse e a curiosidade e apresentar conceitos e imagens que dificilmente poderiam ser visualizadas de outra forma. Para tanto, a televisão, o cinema e o vídeo precisam ser encarados