Sinergia do Humanismo
No seguimento do projecto de Evangelização, surge uma nova área. A Sinergia do Humanismo.
Numa componente de carácter reiteradamente humanista e, numa tentativa de restabelecer a definição de novos horizontes, rumos e Caminhos, reaparece uma disciplina que, por estes dias, tem caído no esquecimento. Enquanto actual estudante no mestrado integrado de Teologia na Universidade Católica do Porto, realço a importância basilar da orientação moral e atitudinal do jovem, numa transição de idades que é, por vezes, tão confusa – a passagem da adolescência à fase adulta -. No ramo da Psicologia, sabemos que a personalidade só se define e culmina o seu ciclo por volta dos vinte e um anos, até este marco, assiste-se, apenas, a um temperamento ou a um conjunto de reacções de personalidade que irão potenciar, no futuro, a mentalidade do indivíduo. E porque não estar a par desse desenvolvimento, desse crescimento e transição? Do mesmo modo, a seu tempo, Francisco de Assis renovou o Catolicismo, lutando contra o desprezo e egoísmo das classes circundantes, implementando uma nova visão do mundo, ou melhor, uma nova visão do Homem. No presente, a classe opositora, para além de desprezante e egoísta, encontra-se, particularmente, adormecida no corroído comodismo que se instala, frequentemente, na rotina dos dias. Seguindo, como fio condutor o modelo de Francisco de Assis, também os jovens dos nossos dias podem fazer a diferença. Tenho a consciência que a orientação humana na busca de um rumo mais “alto”, mais do que um testemunho baseado na partilha da palavra e do gesto, é um lema de vida. Para tal, é necessário a descoberta, a experiência, o acompanhamento contínuo e a redefinição de metas e objectivos. Concomitantemente, é necessário estabelecer prioridades na definição desta disciplina. Para o jovem se tornar vigilante consigo e com o outro e permanecer atento à realidade envolvente, é fundamental todo um trabalho de base no encontro da realização