Abordagem sistêmica
Sucedendo o Taylorismo (Taylor 1966) e o humanismo (Mayo, 1943) numa abordagem mais modernizante do capital, entra em cena a perspectiva sistêmica da organização do trabalho, (Katz & Kahn, 1987) a partir da década de 50.
Uma das teorias que tiveram maior repercussão e que influenciou diversos campos do saber foi á teoria de sistemas. Foi somente a abordagem sistêmica que ligou os descobrimentos comportamentais com o tratamento estrutural. Pode-se dizer que a base da abordagem sistêmica está diretamente relacionada com a teoria geral de sistemas, elaborada pelo biólogo alemão Bertalanffy, através da qual se buscou definir um corpo único para a ciência que pudesse integrar todas as abordagens, até então apresentadas por pesquisadores e cientistas de outras disciplinas.
No âmbito da Administração, a abordagem de sistemas permitiu uma visão mais ampla e integrada da organização. Um dos pressupostos básicos da teoria de sistemas é que as organizações são sistemas abertos que interagem com o ambiente. A organização é vista como um conjunto de comportamentos inter-relacionados Katz e Kahn destacou a tendência das organizações se desorganizarem até a morte, também chamado de processo entrópico, e a necessidade destas se reabastecerem de energia para manter sua estrutura. Para evitar o processo entrópico, as organizações buscam manter uma certa constância de importação e exportação de energia, ao que se chama de homeostase dinâmica.
Desenvolvimento
A abordagem Sistêmica pode ser entendida como um conjunto de elementos, dinamicamente relacionados a fim de atingir um objetivo específico, estes conjuntos possuem características e leis independentemente da área onde se encontram. O pensamento sistêmico tem a sua base fundamentada na doutrina do expansionismo, que parte do pressuposto de que cada objeto ou fenômeno faz parte de um todo maior. Os membros devem ser considerados antes de se particularizar um objeto ou fenômeno do