Teoria Existencial Humanista II – Psicologia americana (Behaviorista) 1.0 Introdução A Psicologia Humanista norte-americana se encontra enredada num dilema insolúvel, imposto pelo Positivismo à Psicologia. A Psicologia Humanista não consegue se decidir entre manter sua adesão ao método científico (que não se adéqua a forma como define seu objeto de pesquisa nem a maioria de seus interesses principais de investigação) ou buscar transformar a imagem de ciência que pratica para adequá-la à sua imagem de ser humano. Foi no pós-guerra norte-americano em seu ambiente acadêmico que deu inicio a Psicologia Humanista. DE CARVALHO (1990) afirma que, a oposição ao Behaviorismo foi à posição que, pelo caminho da negação, mais contribuiu para o estabelecimento conceitual da Psicologia Humanista. Os humanistas se opõem contra o Behaviorismo em quatro pontos: Primeiro não concordam com a pesquisa com animais como acesso a uma compreensão adequada do ser humano; Segundo, os humanistas exigem que os temas de pesquisa da Psicologia não sejam escolhidos por sua adequação ao método experimental, e sim por sua importância para o ser humano e relevância para o conhecimento psicológico; terceiro, opõem à concepção reativa e mecanicista behaviorista do ser humano uma concepção proativa da natureza humana: os humanistas argumentam que a motivação humana é intencional e auto-motivada; e em quarto, afirmam que ainda que fosse possível ao Behaviorismo realizar um catálogo completo dos comportamentos humanos possíveis, isto não ofereceria uma descrição adequada da natureza humana, pois, seguindo a sentença gestaltista, a pessoa é mais do que a soma de cada comportamento isolado. A Psicologia Humanista não só se constituiu como uma reação ao Behaviorismo, mas também à Psicanálise que era considerada por estes, determinista. E mais uma vez, as criticas se deve a imagem de Homem, desta vez, a admitida pela Psicanálise. Abraham Maslow, que era líder do movimento, acusa a Psicanálise de