Psicologia europeia / americana
A Psicologia Social surge na Europa quando os psicólogos europeus começaram a questionar a necessidade de compreender o contexto onde o ser humano está inserido. Essa compreensão faz-se necessária, pois o individuo é agente social e histórico.
Há um maior desenvolvimento nos EUA do que na Europa, contudo, os impulsionadores foram europeus, como por exemplo, Bartlett (de nacionalidade Inglesa), reconhecido através do livro republicado desde
1932 – Remembering); Sherif (turco, emigrante); entre outros.
Ainda se apresenta outros impulsionadores que contribuíram para a PSA e que aplicaram uma intervenção quanto ao diagnóstico e realidade social tais como W.Mcdougal e Ross que se centraram nos estudos sobre a pessoa e a sua situação social, referindo ainda W.James e
J.Dewey, estes construíram métodos fiáveis para avaliar as atitudes.
É um facto constatado que a psicologia social deu passos decisivos na década de 40 e foram os emigrantes europeus que contribuíram para a sua independência através da exploração de vias próprias de investigação.
Relativamente ás diferenças das duas psicologias (PSE e PSA), podemos dizer que na PSE a preocupação fundamental é a mudança social, ou seja, com os problemas de conflito e o seu papel, a adopção de uma orientação menos individualista, mais filosófica e consciente sendo a sua preocupação também nas relações de intergrupo (ciências - sociais) enquanto que na PSA adopta a perspectiva da universalidade e sendo sempre um grupo homogéneo. A PSE tenta compreender o individuo no seu contexto mais amplo, já a PSA se preocupa com minorias grupais de indivíduos mal adaptados. A PSE tem um olhar mais crítico da realidade, porque seu viés possibilita perceber fatores sociais ideológicos que vão além das instituições sociais.Ela também possui uma tendência teórica abstrata enquanto a PSA tende a ação no mundo concreto estando voltada para resolver problemas