Vrios so os percursos que possvel isolar e que foram ensaiados para que a psicologia social se emancipasse como cincia um primeiro percurso que iria da fsica social (Comte, 1828, Qutelet, 1869) at psicofsica social (Lilienfield, 1896 Braga, 1908) um outro percurso, mais ou menos paralelo, que iria da lingustica (Lazarus, 1882 Steinthal, 1877 Waitz, 1849) at psicologia popular (Wundt, 1860 Le Bon, 1894) um terceiro percurso psicologia social (McDougall, 1908 Ross, 1908), que resulta da convergncia entre as representaes (Durkheim, 1898) e a interpsicologia (Tarde, 1890) e um quarto percurso caracterizado por uma psicologia social produzido segundo o mtodo cientfico (Lundenberg, 1936 Kantor, 1922 Mead, 1934). Deve, contudo, ser sublinhado que os gregos j anteriormente fizeram algumas aluses psicologia social, designadamente Herdoto e alguns dos seus contemporneos, como Hesodo, Demstenes, Sfocles, Eurpedes e, sobretudo, Aristteles os romanos tambm aludiram psicologia social, sendo de realar Tito Lvio e Ccero os medievais, como Agostinho de Hipona, Ibn Sinna e Ibn Kaldum, S. Toms de Aquino e Anselmo, bem como Herbert Salisbury, fizeram o mesmo e, bem assim, os modernos, nomeadamente os portugueses que relatavam as viagens, bem como Montaigne, Rousseau, Campanella e Thomas Morus, apoiados nesses relatos Uma das primeiras referncias mais sria psicologia social pode ser apontada a MCDougall (1908) com o livro An Introduction to Social Psychology. Numa das partes deste livro sublinhada a importncia das caractersticas mentais para a vida em sociedade e, numa outra, realada a incidncia das tendncias primrias do pensamento humano na vida das sociedades. Durante todo o sculo XIX cresceu, em grande fora, o interesse pela linguagem. Esse interesse desenvolveu-se em torno da manifestao psicossociolgica, ou seja, da interaco, a que Ribot (1876) designou por psicologia etnogrfica. Mas foi na Alemanha que o tema recebeu uma ateno particular, por Waitz (1849, 1859) que