Psicologia Norte Americana

Psicologia social
A psicologia Latino-Americana ou Psicologia Comunitária que se desenvolveu na América Latina a partir de 1975 trata-se de uma Psicologia Social essencialmente política que visa à promoção da cidadania tendo como foco os processos de exclusão social. Adotou um modelo segundo o qual uma comunidade, trabalhando com uma equipe de psicólogos, assume o controle e as decisões acerca de uma situação que a afeta. Tem por princípio básico o crescimento grupal e individual, movimento que pode contar com o apoio de agentes externos e instituições públicas, governamentais ou não-governamentais, que podem atuar como promotoras de serviços, mas não como gestoras da ação.
A diferença fundamental está na noção de pesquisa-ação-participativa, produto do compromisso político da Psicologia latino-americana com a transformação social, numa situação pautada pela desigualdade e exclusão de grandes parcelas da população do acesso a bens e serviços. Como os atuais estudos psicossociais de comunidades, também tem sustento na observação participante. Como diz o nome, a observação participante é realizada de dentro de uma dada situação. Senão como membro nato da situação observada, pelo menos como membro aceito pelos demais partícipes. A observação participante é uma velha ferramenta das Ciências Sociais cuja utilização inicial está fortemente associada à curiosidade ocidental em relação a um outro que é considerado exótico em relação ao habitat cultural do observador-pesquisador.
O comportamento ético presente nas situações de observação é de suma importância. Obviamente, a reflexão ética não é estática. O que definimos como ética hoje acompanha as complexas discussões sobre direitos de cidadania. Hoje temos a obrigação de revelar quem somos, o que estamos fazendo e com que finalidade, assim como temos o compromisso de devolução dos resultados e, em certos casos, até mesmo o compromisso de construção explícita das interpretações.
Podemos assegurar que, na atualidade,