Sindrome da domesticação de aboboras
440 palavras
2 páginas
Síndrome da domesticação As espécies do gênero se adaptaram em diferentes regiões e climas. Elas podem ser xerófitas ou mesófilas e também podem ser anuais ou perenes. No norte do México as espécies encontradas são caracterizadas xerófitas por serem adaptados com ambientes secos e semi-áridos (exceto Cucurbita okeechobeensis). Apresentam a epiderme grossa e raízes tuberosas para que possa suportar temperaturas baixas e secas prolongadas. As espécies xerófitas são imcompatíveis sexualmente com as espécies mesófilas. Por exemplo, as espécies xerófitas C. digitata, C. palmata, C. cylindrata, e C. foetidissima são incompatíveis com as espécies mesófilas C. lundelliana, C. sororia e C. radicans. Supostamente os dois grupos teriam evoluído de tal forma que houve o aparecimento de barreiras reprodutivas geográficas e genéticas. Durante o processo de domesticação, houve o aparecimento de barreiras reprodutivas entre as espécies de abóboras. Os frutos híbridos não apresentam sementes, na maioria dos casos, ou ocorre anormalidade nas sementes híbridas ou parcialmente desenvolvidas.
Algumas características específicas surgiram juntamente do processo de domesticação em relação ao clima e ambiente das espécies domesticadas. A espécie C. pepo contêm representantes que abrangem ambas as estações, tanto o verão como o inverno. A C. moschata e C. maxima apresenta alta qualidade quando cultivada em temperaturas mais baixas. C. fisifolia encontra-se mais restrita as áreas de região tropical do México, América central e norte da América do sul.
Teorias descrevem que o processo de domesticação nas cucurbitas teria ocorrido inicialmente pelos homens primitivos que selecionavam os frutos mutantes que possuíam um sabor menos amargo. O tamanho da semente das abóboras mudou com o período de domesticação. Nas espécies domesticadas, as sementes são maiores do que nas espécies selvagens, atualmente, considera-se um critério para diferenciar as espécies selvagens das espécies