Sindicalismo brasileiro
Durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, originários das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos, dando assim início a pequenos movimentos trabalhistas para cobrar melhorias nas condições em que eram submetidos durante as jornadas exaustivas de trabalho, se tornando propriedades de seus patrões sem direito de falar e sem ter ninguém a recorrer, tendo a necessidade de alguém fazer algo para mudar a situação. Com a revolução francesa surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à atividade sindical. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.
No Brasil a origem do sindicalismo está vinculada ao processo de transformação da economia: substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado; transferência do lucro do café para a indústria; e poder político nas mãos dos cafeicultores.
Embora inicialmente não possuíssem caráter sindical já demonstravam interesse quanto o significado social do sindicalismo e a importância dos movimentos operários. As primeiras formas de organização foram: Sociedades de socorro e ajuda mútua; e União operária, que com o advento da indústria passou a se organizar por ramo de atividade dando origem aos sindicatos.
O Primeiro sindicato chegou ao Brasil no século XIX em busca de benefícios para os operários e melhores condições de trabalho. As primeiras reivindicações conseguidas pelos sindicatos foram às seguintes: redução na jornada de trabalho, melhor remuneração salarial e benefícios, restrição do trabalho infantil e segurança no trabalho. Essas reivindicações foram essenciais, pois a vida dos trabalhadores principalmente nas fábricas era de longas e cansativas jornadas de trabalho, exploração de mulheres e crianças, ambientes