simples nacional
I – A CRISE DA DÍVIDA EXTERNA: ORIGEM E CRESCIMENTO.
- Crescimento da dívida externa a partir do grande aumento na liquidez do mercado internacional de capitais no final da década de 1960, após o início do milagre econômico.
- O milagre econômico foi financiado quase totalmente por recursos internos.
- De 1968 a 1973, o crescimento das reservas correspondeu a dois terços do aumento do endividamento externo de médio e longo prazo.
- De 1968 a 1973, o crescimento das reservas correspondeu a dois terços do aumento do endividamento externo de médio e longo prazo.
- 1967-1968: as reservas brutas brasileiras não eram suficientes nem para cobrir um mês de importações, enquanto as reservas líquidas eram negativas. Considera-se seguro um nível de reservas que possa garantir pelo menos três meses de importação. Porém, em 1973 as reservas eram equivalentes a um ano de importações.
- 1974-1977: a dívida cresceu aceleradamente com os altos déficits em transações correntes causados pelo primeiro choque do petróleo.
- Nesse período, o aumento da dívida refletia a decisão de implantar o II PND.
- Além do aumento da participação estatal no endividamento externo, este passou a ser feito a taxas de juros variáveis (LIBOR), que estavam em constante elevação. O aumento da dívida bruta, a taxas de juros cada vez mais altas, tornou o endividamento externo um processo auto-alimentado e, em - 1977-1978, o pagamento de juros já representava quase 50% do déficit em conta corrente.
II – DÍVIDA BRUTA, DÍVIDA LÍQUIDA E TRANSAÇÕES CORRENTES.
O aumento da dívida bruta total de um país pode ser decomposto da seguinte forma: ∆DB = TC + E – ID + ∆R
∆DB: variação da dívida externa bruta;
TC: déficit em transações correntes;
E: empréstimos líquidos a não-residentes;
ID: investimentos diretos líquidos;
∆R: variação das reservas internacionais;
III – O NOVO CHOQUE DO PETRÓLEO DE 1979.
- Situação