Sigilo Profissional

CONGREGAÇÃO SANTA DOROTEIA DO BRASIL FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE- FAFIRE COORDENAÇÃO DE PSICOLOGIA

ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO

Trabalho apresentado a profº. Helly Almeida, referente à disciplina: Ética Profissional, pela aluna Leandra Cruz, como parte da nota da 2ª culminância pedagógica do 8º C, do curso de psicologia.

RECIFE, 2013
O sigilo profissional está diretamente associado ao trabalho do psicólogo e coloca para estes uma série de questões. Segundo Helly Almeida (2013), o sigilo tem por finalidade tutelar a intimidade das pessoas, protegendo-as contra violações e indiscrições do outro. "O sigilo profissional é marcado por um elemento subjetivo, a pessoa do profissional a quem o indivíduo é obrigado a recorrer para obter assistência." A confidência, neste caso, não é espontânea. O cliente não relata aspectos íntimos ao psicólogo ou ao médico por capricho, mas deposita nele sua confiança para a defesa de um bem material, psicológico e/ou espiritual.
O sigilo médico é o mais antigo, até recentemente, ele era visto no contexto tradicional da relação singular estabelecida entre médico e paciente. Desde 1970 a defesa do sigilo médico tomou um terceiro caminho inspirado pela promoção dos direitos da pessoa, onde os princípios e os valores que fundam, por um lado, um direito (direito ao sigilo, direito à confidencialidade) e, por outro, um dever (dever de confidencialidade, obrigação do sigilo).
O Código de Ética do Psicólogo aborda a questão do sigilo no seu artigo 9º - "É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou