Sifilis
CLÍNICO
•SÍFILIS PRIMÁRIA
Surge em torno de 3 sem., após o contato sexual com parceiro contaminado;
Lesões pápulo-ulcerativa, única, indolor, bordas elevadas e fundo limpo, mais comum na região genital;
Lesão desaparece após 3 a 12 semanas, com ou sem tratamento.
•SÍFILIS SECUNDÁRIA
Surge de 6 a 8 sem. Após o término da fase primária;
Grande disseminação linfo-hematógênica dos treponemas;
Sintomas inespecíficos (artralgia, febrícula, e cefaléia);
Micropoliadenopatia generalizada;
Lesões cutâneo-mucosas
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
•SÍFILIS LATENTE
O diagnóstico é sorológico, inexistindo sintomas;
Duração variável;
Cerca de 2/3 dos pacientes não-tratados permanecem nessa fase, para sempre e sem complicações.
•SÍFILIS TERCIÁRIA
Surge de 3 a 12 anos após a infecção primária (admite-se até 20 anos).
Caracteriza por lesões destrutivas:
-Cardiovasculares (aneurismaórtico)
-Neurológicas (demência)
-Articulares (artropatia de Charcot)
Cutâneo-mucosas (goma e turérculos
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
SOROLOGIA NÃO TREPONÊMICA
VDRL (Venereal Diseases Research Laboratory)
SINAIS DE ATIVIDADE DA DOENÇA
Títulos maiores que 1: 4
Aumento dos títulos em 4 vezes em sorologias seqüenciais
Títulos menores que 1:4
Doença recente
Doença antiga, tratada ou não
Cicatriz sorológica após tratamento
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
SOROLOGIA TREPONÊMICA
FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody - Absorption): são testes mais específicos, úteis na exclusão de resultados de VDRL falsos positivos.
OBS. Todas as gestantes devem ser testadas com VDRL na primeira consulta PN e nos dois trimestres posteriores.
VDRL positivo, a infecção deve ser confirmada com o teste treponêmico (FTA-Abs
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
EXAME DO LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO (LCR)
Neurossífilis, alterações na contagem de linfócitos e na dosagem de proteínas. Recomenda-se realizar LCR em todos os recém-nascidos, pois a conduta terapêutica dependerá da confirmação ou não