Sexualidade
O artigo vem propor uma discussão que esta fundamentada em uma pesquisa realizada com professores do ensino regular e fundamental da cidade de Porto Alegre que participaram, como estudantes , de um curso de formação sobre a diversidade.
E esta pesquisa tem como objetivo entender o que os professores percebiam como dificuldades e problemas relativos a questões vinculadas a sexualidade e a homofobia, que os motivaram a ir em busca de uma capacitação no curso e que efeitos essa formação produziu em suas atividades escolares.
Que teve como principais resultados o recorrente pânico moral, que se refere à ideia de contaminação e estimulação de uma sexualidade não-hegemônica, o qual acaba colocando os próprios participantes do devido curso em uma situação de vulnerabilidade perante a escola, colegas de profissão e familiares.
Origens da aproximação entre antropologia e educação
A antropóloga Margareth Mead fala em seus estudos sobre o sistema educativo em outros povos com uma das principais precursoras desse dialogo entre o aprofundamento do estudo sobre o ser humano (antropologia) e a educação.
A antropologia desde o inicio do século esteve preocupada com o universo das diferenças e das praticas educativas, segundo Gusmão (1997).
Já Dauter (1997), diz que a antropologia desde o inicio de sua constituição fez da educação seu objeto de estudos. Para saber de que forma se transmitia os valores, gestos, atitudes e crenças por parte dos adultos para as crianças, além disso, saber a influência da cultura na personalidade dos indivíduos e os meios de aprendizagem existentes em outras sociedades.
Para Mead (1928), sua preocupação era entender se os aspectos relativos ao desenvolvimento humano eram universais e por tanto, eminentemente biológicos ou se dependiam dos processos de socialização e dessa forma eram culturalmente