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A QS tem sua origem na Revolução Industrial, quando o trabalho do artesão foi substituido pela máquina, pela produção capitalista, surgimento do operariado e da burguesia industrial. A QS está, portanto, fundada e vinculada aos conflitos entre o capital e o trabalho. No Brasil, país de tardio desenvolvimento capitalista e com modelo concentrador de renda e socialmente excludente, nunca existiu uma política social efetiva. Em 1936 surgiu a 1ª escola de SS, sob a filosofia neotomista (fazer caridade) e a influência da Igreja Católica. Seguiram-se diversas fases e, na década de 1970, pela Reconceituação, separa-se as tendências que iriam determinar os caminhos nas decadas seguintes: o SS tradicional e o SS marxista, já vigente na maioria dos países latino americanos. No pós guerra a expansão capitalista, seguida pelo neo liberalista e atual globalização, resultou na expansão da QS. Inicialmente articulada pela burguesia, pela Igreja e pelo Estado, a tentativa de impedir os movimentos operários ajudou a profissionalçização do SS que, até hoje, é um instrumento de controle social quando:
1) O Estado implanta medidas legislativas para a assistência social.
2) As ações da assistência social visam apenas a reprodução das relações sociais de produção capitalista.
3) A prática social ocorre com distanciamento entre agentes sociais e classe trabalhadora
4) A prática do SS tem a função ideológica de controle e legitimação pelo estado como prática institucionalizada.
5) O Estado é o patrão maior e nas empresas privadas as ações sociais são determinadas pelo interesse na produção do lucro.