Servi o social na realidade escolar
A escola, como um dos principais elementos sociais, tem sido desafiada todos os dias em articular o conhecimento que é trabalhado no contexto escolar com a realidade social do aluno, ou seja, seus problemas e necessidades sociais. Neste sentido, se torna essencial e fundamental que a escola comece a conhecer a realidade social dos seus alunos, podendo também encurtar a distância que a separa do universo familiar. Nesse movimento o trabalho do Assistente Social surge como mediador para a formação política e social dos representantes da comunidade afim de que, a participação popular nas escolas públicas pudesse desenvolver a autonomia e o realização de um trabalho de mobilização social e o acompanhamento dos processos de empoderamento da comunidade a partir da política de educação. A partir dessa orientação os Assistentes Sociais deverão ser capazes de contribuir para viabilizar a participação da população usuária nas decisões institucionais e estabelecer estratégias para democratizar as informações e o acesso da população aos programas disponíveis no espaço institucional como um dos mecanismos indispensáveis à inserção e a participação dos usuários nas políticas públicas. Segundo MATTOS (1996), “o grau de informação do indivíduo irá torná-lo mais ou menos participativo. Não basta a sociedade proporcionar ao cidadão o direito à reivindicação, usufrutos socioeconômicos, voto e representação política. Somente informado, o grupo social poderá julgar sobre a validade das oportunidades e instrumentos colocados à sua disposição, aceitá-los ou rejeitá-los e considerá-los adequados ou não”. Nesse sentido, essa é uma das tarefas do Assistente Social e responsabilidade da categoria profissional que deseja consolidar seu projeto ético-político. O trabalho do Serviço Social na Educação volta-se para identificar e atender as demandas provenientes da questão social que perpassa o cotidiano do campo educacional. Em 2009, de acordo com a