Seq Ser Inf
Walner Mendon¸ca dos Santos
1
Sequˆ encias Defini¸c˜ ao 1 Uma sequˆecia {an } tem limite L e escrevemos ou an → L,
lim =
n→∞
n→∞
quando
se pudermos tornar os termos an t˜ao pr´oximos de L quanto quisermos ao fazer n suficientemente grande. Se limx→∞ an existir, dizemos que a sequˆencia converge (ou ´e convergente). Caso contr´ario, dizemos que a sequˆencia diverge (ou ´e divergente).
Uma vers˜ao mais precisa da Defini¸c˜ao 1 ´e a seguinte:
Defini¸c˜
ao 2 Uma sequˆencia {an } tem limite L e escrevemos lim =
n→∞
se, para cada
ou an → L
quando
n→∞
> 0, existir um inteiro correspondente N tal que se n ≥ N, ent˜ao | an − L |<
Teorema 1 Se lim f (x) = L e f (n) = an quando n ´e um inteiro, ent˜ao x→∞ lim an = L.
n→∞
Teorema 2 (Teorema da sequˆ encia mon´ otona) Toda sequˆencia mon´otona
´e limitada e conergente.
2
S´ eries ∞
arn = a + ar + ar2 + . . . converge
⇔
| r |≤ 1
n=0
e nesse caso, sua soma ´e
∞
arn =
⇒ n=0 a
, se
1−r
1
| r |≤ 1
∞ n=0 Teorema 3 Se a s´erie
an for conergente, ent˜ao limn→∞ an = 0.
Color´ ario 1 (Teste para divergˆ encia) Se limn→∞ an n˜ao existir ou se limn→∞ an =
0, ent˜ao a s´erie ∞ a ´ e divergente. n=0 n
2.1
Teste da Integral
Suponha f (x) cont´ınua, positiva e divergente em [1, ∞) e seja an = f (x).
∞
a) Se
∞ n=0 f (x)dx for convergente, ent˜ao
an ser´a convergente.
1
∞
b) Se
f (x)dx for divergente, ent˜ao
∞ n=0 an ser´a divergente.
1
Exemplo 1 A p-s´erie
2.2
∞
1
n=1 np
´e convergente se p > 1 e divergente se p ≤ 1.
Estimando somas por meio de integrais
Suponha f (x) nas mesmas condi¸c˜oes acima e convergente. Seja Sn a soma parcial da s´erie com n elementos.
Se Rn = S − Sn , ent˜ao
∞
∞
f (x)dx ≤ Rn ≤ n+1 f (x)dx n Se somarmos Sn em cada lado dessas desigualdades, teremos:
∞
∞
f (x)dx ≤ S ≤ Sn +
Sn + n+1 2.3
f (x)dx n Teste da Compara¸c˜ ao Suponha que
an e
bn sejam s´eries com termos positivos.
a) Se bn for convergente e an ≤ bn para todo n,