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Termo 1°
História do Conceito de Saúde
O conceito de saúde reflete a conjuntura social, econômica, política e
Cultural, não representa a mesma coisa a todas as pessoas, dependerá dos valores individuais, religioso e filosóficica.
Real ou imaginária, a doença, e, sobretudo a doença transmissível, é um antigo acompanhante da espécie humana, como o revelam pesquisas paleontológicas. Assim, a concepção mágico-religiosa partia, e parte, do princípiode que a doença resulta da ação de forças alheias ao organismo que neste se introduzem por causa do pecado ou de maldição.
A doença era sinal de desobediência ao mandamento divino; o Levítico detém-se longamente na maneira de diagnosticar a lepra; mas não faz uma abordagem similar para o tratamento, O doente era isolado até a cura, um procedimento que o cristianismo manterá e ampliará: o leproso era considerado morto e rezado a missa de corpo presente, após o que ele era proibido de ter contato com outras pessoas ou enviado para um leprosário.
Os preceitos religiosos do judaísmo expressam-se com frequência em leis dialéticas, sua finalidade mais evidente é a de manter a coesão grupal, acentuando as diferenças entre hebreus e outros povos do Oriente Médio. Em outras culturas era o xamã, o feiticeiro tribal, quem se encarregava de expulsar, mediante rituais, os maus espíritos que se tinham apoderado da pessoa, causando doença.
Essa visão religiosa antecipa a entrada em cena de um importante personagem: o pai da Medicina, Hipócrates,o s vários escritos que lhe são atribuídos tais escritos traduzem uma visão racional da medicina, bem diferente da concepção mágico-religiosa antes descrita.Hipócrates postulou a existência de quatro fluidos (humores) principaisno corpo: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue.
No final do século XIX registrou-se aquilo que depois seria conhecido como a revolução pasteuriana, era uma revolução porque, pela primeira vez, fatores etiológicos até então desconhecidos estavam